“Patris Corde” – Com coração de pai –, assim inicia Papa Francisco sua Carta Apostólica por ocasião do 150º aniversário de São José como padroeiro universal da Igreja.
Na introdução a esta Carta Apostólica, é muito bonito perceber o coração de pastor do Papa, que, durante a pandemia, como ele mesmo diz, permitiu que crescesse em si o desejo de partilhar com seus filhos suas reflexões sobre São José. Desta pequena introdução, toca o coração a sensibilidade do Papa para com os “heróis” escondidos desta pandemia:
médicos, enfermeiros, trabalhadores dos supermercados, pessoal da limpeza, cuidadores, transportadores, forças policiais, voluntários, sacerdotes, religiosos e etc. Esses, e muitos outros, diz o Papa, compreenderam, mesmo em meio a toda crise provocada pela Covid-19, que pessoa alguma se salva sozinha.
O Papa Francisco traça um paralelo entre a ação silenciosa dessas pessoas e a vida silenciosa de São José – homem que passa despercebido, homem da presença cotidiana discreta e escondida –, mostrando que o próprio São José nos relembra que todas as pessoas que estão aparentemente escondidas, ou até mesmo em segundo plano, possuem um protagonismo importante na história da salvação. Esta atitude silenciosa de São José nos ensina a prestar mais atenção ao modo silencioso como Deus nos fala e age em nossa vida.
Que nesta Quaresma a busca pelo silêncio, que brota de um coração temente a Deus, possa nos ajudar a trilhar o caminho da salvação.
Pe. Max Celestino Sales de Almeida
Pároco
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