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Foto do escritorPASCOM PNSA

Estátua de Nossa Senhora colocada na torre de Santuário em Qaraqosh

Atualizado: 12 de mar. de 2021

A colocação da estátua, realizada na segunda-feira 11 de janeiro, assume forte conotação simbólica como sinal do renascimento da cidade iraquiana, outrora habitada por uma grande maioria de cristãos sírio-católicos e que entre 2014 e 2016 esteve nas mãos do autoproclamado Estado Islâmico





Quando o Papa Francisco visitar Qaraqosh, também será acolhido pela grande estátua de Nossa Senhora içada na torre do sino da Igreja dedicada a Maria "al Tahira" (toda pura).

Da torre do Santuário, a estátua da Virgem volta a se destacar na paisagem da cidade localizada na Planície de Nínive, que é um dos destinos da visita papal marcada para se realizar de 5 a 8 de março do corrente.

A colocação da estátua, realizada na segunda-feira 11 de janeiro, assume forte conotação simbólica como sinal do renascimento da cidade iraquiana, outrora habitada por uma grande maioria de cristãos sírio-católicos e que entre 2014 e 2016 esteve nas mãos do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).


O complexo de Santa Maria al Tahira, com suas duas igrejas - a antiga, que remonta ao século 13, e a nova, construída na primeira metade do século 20 - é o local de culto mais conhecido e representativo de toda a cidade. Também por esta razão, entre 2014 e 2016, os milicianos jihadistas do Daesh transformaram aquele santuário em guarnição militar, utilizando-o também como campo de tiro e depósito de armas.

Durante e após a ocupação jihadista, a igreja foi saqueada e devastada. A sua restauração, iniciada há algum tempo, teve sua conclusão com a colocação da estátua de Maria na torre do Santuário.

Os jihadistas do Daesh, que já haviam se estabelecido em Mosul, haviam conquistado Qaraqosh na noite entre 6 e 7 de agosto de 2014, forçando dezenas de milhares de habitantes cristãos a fugir da cidade.

A multidão de cristãos que fugiu de Qaraqosh encontrou refúgio na área de Erbil e em outras áreas do Curdistão iraquiano. A libertação de Qaraqosh das milícias jihadistas ocorreu em outubro de 2016. Desde então, as iniciativas e apelos voltados para favorecer o retorno dos cristãos de Qaraqosh às suas casas não alcançaram os resultados desejados.

Agência Fides - GV

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